Por: ISTOÉ Dinheiro
ISTOÉ Dinheiro – 16/11/2011
O austríaco Alexander Triebnigg preside o grupo Novartis Brasil, que emprega três mil funcionários em duas fábricas em São Paulo e numa de genéricos no Paraná. Há mais de 50 anos no País, o laboratório farmacêutico suíço fatura US$ 50 bilhões no mundo. Investirá mais de US$ 300 milhões em sua primeira fábrica de vacinas brasileira, em Pernambuco. Confira na entrevista:
Como será a nova fábrica brasileira?
A nossa nova unidade fabril será no Recife, em Pernambuco. Aguardamos apenas a licença ambiental. A Novartis escolheu o Brasil para sediar a primeira fábrica de vacinas contra a meningite B da América Latina. O produto será distribuído no País pelo Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Imunizações, via SUS. E será exportado para a Europa e para os Estados Unidos. O plano é para que funcione a partir de 2014.
De que forma a companhia capacitará a sua mão de obra?
Estamos treinando dez engenheiros brasileiros na Europa e nos Estados Unidos. O governador Eduardo Campos (PE) tem nos apoiado neste processo. Selecionaremos mais dez profissionais. Serão 20 até 2012. Nossos talentos são atraídos na fase inicial da carreira e isso gera muita estabilidade dentro da Novartis.
A Novartis tem importantes programas sociais. Qual merece maior destaque?
Temos um projeto que elimina a hanseníase no mundo. No Brasil, criamos a Carreta da Saúde, que viaja pelo Nordeste, com médicos preparados para diagnosticar e tratar a doença. O importante é que salvamos mais de 600 pessoas com tratamentos. Queremos criar o barco da Novartis para a mesma operação nas comunidades ribeirinhas da Amazônia. Além disso, temos o tratamento mais avançado contra a malária.
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