Considerado o maior acordo de comércio e investimento regional da história, o Acordo Trans-Pacífico (TPP na sigla em inglês) vem sendo discutido secretamente há 5 anos, liderado por lobistas de grandes corporações como as grandes multinacionais farmacêuticas. Nesta última segunda-feira, dia 5 de outubro, o acordo livre-comércio entre os Estados Unidos e mais 11 países (Canadá, Japão, Austrália, Malásia, México, Peru, Vietnã, Chile, Brunei, Cingapura e Nova Zelândia) foi concluído às pressas e anunciado publicamente. O próximo passo para o acordo entrar em vigor será a ratificação no congresso norte-americano e nos demais países signatários
Este acordo ameaça estender as restrições ocasionadas pelas leis de propriedade intelectual em todo o mundo e reescrever as regras internacionais sobre a sua aplicação, ameaçando o acesso a medicamentos e a inovação científica farmacêutica nos países signatários do acordo e abrindo assim precedente para que acordos semelhantes sejam aceitos em outros países, inclusive na América Latina.
Na matéria divulgada ontem no site project-syndicate.org (ht
“Para começar, consideremos o que o acordo faria para expandir os direitos de propriedade intelectual para as grandes companhias farmacêuticas, analisando versões vazadas do texto em negociação. Pesquisas econômicas (https://www.
A organização Médicos Sem Fronteiras, através de Judit Rius Sanjuan, coordenadora da Campanha de Acesso a Medicamentos nos EUA, também se pronunciou sobre os malefícios do acordo no que concerne ao acesso a medicamentos: “o TPP ainda vai entrar para a história como o pior acordo de comércio para o acesso aos medicamentos nos países em desenvolvimento, que serão forçados a mudar suas leis para incorporar proteções abusivas de propriedade intelectual para as empresas farmacêuticas.” (http://www.
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