O Ministério da Saúde (MS) está prestes a introduzir um novo medicamento contra o HIV/AIDS no Sistema Único de Saúde (SUS) até o fim deste ano, o Dovato. Aprovado pela Anvisa em 2021, ele reúne dois medicamentos essenciais em um único comprimido, simplificando a terapia diária. Isso é uma mudança notável em comparação com os tratamentos anteriores, que costumavam exigir várias pílulas por dia.

A coordenadora do Grupo de Trabalho de Propriedade Intelectual (GTPI), Susana van der Ploeg, em entrevista ao Outra Saúde, levanta preocupações sobre o acesso universal e o custo do Dovato. Será que todos que podem se beneficiar terão acesso? E como equilibrar a sustentabilidade do SUS e os interesses da indústria farmacêutica?

O Dovato não é uma novidade tecnológica. Seus componentes individuais já estão em uso no Brasil há anos. Enquanto a aprovação do Dovato é positiva, há desafios em relação ao acesso e à produção nacional. A compra do medicamento precisa ser estrategicamente planejada para atender a todas as pessoas que precisam.

A busca por uma solução sustentável envolve medidas como o licenciamento compulsório, com o objetivo de garantir que o tratamento seja acessível e que o Brasil possa produzir seus próprios medicamentos, diminuindo a dependência de importações caras.

Embora o Dovato traga esperança, é crucial enfrentar os desafios para garantir o seu acesso. A luta contra o HIV/AIDS exige ações ousadas, como a produção nacional, e políticas públicas de saúde eficazes.

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