Por: O Dia
O Dia – 13.03.2014
Não há dúvidas de que o preconceito e o estigma contra mulheres positivas, aliados com impacto social da AIDS, têm contribuído para o aumento dramático da infecção do HIV entre as brasileiras durante os últimos anos. Embora o tema Aids seja hoje abordado mais abertamente, o preconceito ainda é a tônica principal de qualquer discussão. Além disso, a maior parte da população urbana provavelmente já travou contato com as informações necessárias à prevenção do HIV sem que isto acarretasse a adoção de práticas seguras de proteção.
A falta de informação unida ao preconceito contribui, a cada dia, para o aumento dos casos de Aids e outras doenças transmissíveis pelas relações sexuais, interferindo cada vez mais na saúde da população. As estatísticas epidemiológicas apresentadas pelo Ministério da Saúde demonstram que a epidemia do HIV/Aids continua crescendo e atingindo homens e mulheres não importando sua raça, credo ou orientação sexual tendo atingindo no mundo: 33 milhões de pessoas vivem com HIV; 25 milhões já morreram; 12 mil novas infecções por dia. No Brasil o quadro é crítico. Diariamente, são registrados 68 novos casos, 107 internações e 30 mortes.
Questões como direitos sexuais e reprodutivos, direitos sociais e a qualificação dos serviços para uma intervenção mais adequada às necessidades e especificidades das mulheres são objeto de recomendações neste mês internacional das mulheres. O conhecimento é um fator identificado como “chave” no fortalecimento das ações, pois é a ferramenta indispensável para fortalecer mulheres, pois uma vida com HIV pode ser positiva, negativo é o preconceito.
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