NOTA DO GTPI – É importante destacar que apesar da garantia do presidente da China, Xi Jimping, de que uma iminente vacina produzida no país contra a Covid-19 seja um bem público universal, durante discurso na abertura da 73° Conferência Mundial de Saúde, em Genebra, a Sinovac é uma empresa chinesa privada. Sem capacidade de produção em escala global, tem buscado parceiros comerciais pelo mundo como o Instituto Butantã, em São Paulo.
As negociações ainda não avançaram para a transferência de tecnologia para o instituto paulista, ou se a venda será autorizada para a América Latina. Mesmo alguns países que fizeram anúncios similares, na prática, estão estocando substâncias candidatas à vacinas ou controlando a produção de medicamentos mais promissores.
PLANTÃO BRASIL – Em São Paulo governador João Dória anuncia que Butantan deve produzir 240 milhões de doses da vacina chinesa.
A embaixada da China no Brasil anunciou a determinação do governo chinês de que a vacina contra o coronavírus seja disponibilizada de maneira universal.
A vacina contra o novo coronavírus que está sendo desenvolvida será um bem público de acesso universal, segundo Wang Yi, conselheiro de Estado e Ministro de Relações Exteriores da China. A informação foi divulgada pelo perfil da Embaixada da China no Brasil, no Twitter:
— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) July 23, 2020”
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Produção no Brasil
Ontem o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que o Instituto Butantan vai abrir um canal de doações para arrecadar até R$ 130 milhões. O objetivo é ampliar a fábrica de vacinas que produzirá a Coronavac — potencial imunizante contra o coronavírus que está sendo desenvolvido em parceria com a empresa chinesa Sinovac Biotech. O objetivo é permitir a fabricação de 240 milhões de doses para atender “à totalidade dos brasileiros”.
“Hoje, iniciamos um programa de solicitação de doações ao Instituto Butantan para que ele possa arrecadar R$ 130 milhões e rapidamente investir em equipamentos, tecnologia, para ampliar sua capacidade de produção, que hoje já é de 120 milhões de unidades da Coronavac.”
Na terça-feira, os primeiros dos 9 mil voluntários que integram a terceira fase de testes clínicos da vacina receberam a primeira dose. A segunda dose será aplicada daqui a duas semanas.
Vacina para o Brasil e América Latina
Essa fase da pesquisa deve embasar, a depender dos resultados, o pedido de autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso da vacina no Brasil. Doria acrescentou que se outras vacinas estiverem disponíveis, o Butantan terá condições de exportar a Coronavac para países da América Latina.
“Havendo uma segunda vacina, ou uma terceira, o que será bem-vindo, não há nenhum problema, o Butantan irá exportar a Coronavac para países vizinhos do continente latino-americano, para ajudar povos vizinhos e irmãos que fazem fronteira ou não com o Brasil”, afirmou.
OMS aprova pesquisa
A Organização Mundial da Saúde considera a vacina da Sinovac Biotech uma das dez mais avançadas do mundo, juntamente com a produzida no Reino Unido pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, e a da Moderna, nos Estados Unidos.
EUA
Enquanto a China anuncia a universalização da sua vacina o presidente norte-americano Donald Trump informou que comprou todo estoque da vacina que está sendo desenvolvida em conjunto pelos laboratórios americano Pfizer e o alemão BioNTech.
Com informações de Plantão Brasil
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