Um grupo de ativistas se reuniu na frente da sede do Fundo Monetário internacional (FMI), em Washington, para protestar contra as medidas de austeridade recomendadas pelo banco e implementadas pelo presidente da República, Maurício Macri, que incluiu a extinção do Ministério da Saúde do país. A ação aconteceu no último domingo (28).

Entre as consequências das medidas de orientação econômica liberal, os ativistas criticam a redução de financiamento ao Programa Nacional de Aids que vai impactar sobre as pessoas que vivem com o HIV, caso medidas de salvaguarda não sejam implementadas.

Veja o vídeo do protesto e ative legendas (CC) em inglês, espanhol ou francês

Em outra ação complementar, os ativistas encaminharam uma carta para o presidente da Argentina, Maurício Macri e à diretora gerente do FMI, Christine Lagarde.

“É inaceitável que as conquistas sociais públicas, como a criação de uma instituição governamental para garantir a saúde pública, sejam desmanteladas, desconsiderando a vida das pessoas. Pior ainda quando isso é feito em conivência com instituições internacionais que buscam interesses corporativos econômicos e abusivos ”, afirmou a diretora executiva da Fundación GEP, Lorena Di Giano.

Os ativistas exigem que Mauricio Macri reverta a decisão, considerada arbitrária.

Acesse a carta ao presidente da Argentina

Veja a carta ao FMI

Com informações de Fundación GEP