O site da organização espanhola Grupo de Trabalho sobre Tratamentos do HIV (gTt-VIH) reacendeu no último dia 8, em seu site, a discussão em torno da decisão da empresa farmacêutica Janssen, que em setembro do ano passado solicitou a retirada da autorização de comercialização do Simeprevir, que entra em vigor a partir de 1º. de maio.
Sob a marca Olysio®, o Simeprevir é um medicamento de ação direta para o tratamento da infecção pelo vírus da hepatite C. A Janssen justificou a solicitação com base no pequeno número de pacientes em tratamento; pela intenção de concentrar esforços no campo da hepatite B, além de ressaltar que não houve nenhum problema com a segurança, eficácia ou qualidade do antiviral.
“Quando um medicamento sai do mercado, é preciso estar atento para a logística adotada pelos sistemas de saúde para garantir acesso ao tratamento, tanto das pessoas que usam, quanto as pessoas que foram receitadas. O Ministério da Saúde precisa preparar um esquema para substituição, além de informar os cidadãos”, explicou o coordenador do Grupo de Incentivo à Vida (GIV), Jorge Beloqui.
De acordo com o site do gTt-VIH, o tratamento da hepatite C sofreu uma virada com o advento de antivirais de ação direta, que atualmente oferecem altas taxas de cura da infecção em períodos de tempo relativamente curtos, com efeitos colaterais mais toleráveis, de forma que o Simeprevir não é mais uma opção de tratamento de primeira linha para a hepatite C.
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Lembre o anúncio da descontinuidade do Simeprevir
Imagem de MM&M
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