Uma pílula combinada contendo doravirina (Delstrigo) manteve a carga viral indetectável em pessoas vivendo com HIV/Aids bem controlado. Os pacientes trocaram de terapia, mas a medicação continuou a fornecer supressão viral sustentada às 96 semanas para pessoas recém-tratadas, segundo pesquisa apresentada na semana passada, na IDWeek 2018, em São Francisco, na Califórnia.
No estudo de troca, 93,7% das pessoas que mudaram para o regime de doravirina e 94,6% das que permaneceram no regime de base ainda tinham RNA de HIV indetectável às 24 semanas, mostrando que a combinação de doravirina não é inferior.
A Doravirina, um inibidor da transcriptase reversa não nucleosídeo de próxima geração (NNRTI) da Merck/MSD, tem um perfil de resistência único e é ativo contra o HIV com mutações comuns de resistência aos NNRTIs.
No mês passado, a agência que regulamenta medicamentos nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), aprovou o doravirine como um comprimido autônomo (vendido como Pifeltro) e também como parte de um regime de comprimido único de uma vez ao dia (vendido como Delstrigo), que também inclui o tenofovir disoproxil fumarato (TDF) e lamivudina (também conhecido como 3TC).
Com informações de NAN Aidsmap
Com imagem de Life4me+
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