No último dia da Conferência Mundial de Aids, #AIDS2018, o Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual (GTPI) entregou para a diretora do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (MS), Adele Benzaken, uma carta assinada por 44 organizações da sociedade civil em defesa da incorporação ao SUS do genérico do sofosbuvir, medicamento que cura a hepatite C.
Na ocasião, ativistas internacionais também entregaram carta à representante do MS assinada por 25 organizações, abrangendo ONGs de 16 países, quatro regionais e duas globais. Entre elas a Rede Latinoamericana de Acesso a Medicamentos (RedLam), a qual o GTPI faz parte.
Assista ao vídeo.
O documento conjunto, entregue pelo coordenador do GTPI, Pedro Villardi (foto), defende ainda a qualidade e ressalta o papel dos medicamentos genéricos brasileiros para o cumprimento da metas da ONU de eliminar a hepatite C até 2013, bem como o impacto a redução de preço que
A carta também criticou as reações de setores da sociedade contrárias aos medicamentos genéricos. “Nunca é demais lembrar que em seu início, a resposta brasileira à epidemia foi baseada inteiramente em medicamentos genéricos e que há décadas medicamentos genéricos são fornecidos para milhares de pessoas com HIV/AIDS no Brasil, sem nenhuma questão em relação a sua qualidade”, diz a carta.
O documento também lembra que Malásia, Camboja e Egito há anos tratam com êxito milhões de pessoas com verrsões genéricas do sofosbuvir, não havendo razão nem para desconfiança sobre os laboratórios nacionais ou sobre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), atua para assegurar qualidade, biodisponibilidade e bioequivalência de todos os medicamentos que circulam no país.
A carta encerra com pedido de reunião com o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, pelo envolvimento das organizações da sociedade civil no debate referente à compra dos tratamentos para hepetite C.
Confira as carta das organizações brasileiras
Confira a carta das organizações internacionais
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